Não vos aborrecer a dizer que a Torre Eiffel é majestosa, estruturalmente linda e um marco de imprescindível visita. Nem vou falar do maravilhoso museu Du Louvre, cujas pirâmides envidraçadas tanta discórdia causam nos parisienses. Não vou mencionar como a imponente escadaria até Sacre Coeur não custa nada a subir (mesmo que não apanhemos o elevador) porque a beleza envolvente transforma a jornada num passeio de descoberta. Muito menos vou acrescentar que o Sena nos chama entre cada ponte que atravessamos ou que os jardins da cidade sopram o nosso nome em cada brisa fresca de verão ou vento frio de inverno. Notre Dame também não vai fazer parte da minha descrição, nem toda a sua construção trabalhada ou os seus vitrais avassaladores. O Arco do Triunfo é imperioso e prende-nos por momentos à sua grandiosidade, permanecendo imperturbável no centro de uma das mais famosas rotundas do mundo, mas não vou mencionar isso. Também não me vão ouvir dizer que o mundo da moda, dos acessórios, da beleza, do glamour e do requinte se encontra em cada passo que damos no Champs Elysees. Nem pensar que vou ainda referir a magia que nos envolve quando entramos na Disneyland e ficamos rodeados de cor-de-rosa, alegria e pó de fada. As maças caramelizadas de lá também não valem a referencia.
Não me posso ainda esquecer que não vou falar das inúmeras esplanadas pelas ruas de Paris, cafés sitos em prédios lindos e românticos, onde podemos, e devemos, parar para descansar e beber um chá, acompanhado de um croissant ou de um macaron.
Paris, je t'aime.
P.A.
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